16 de novembro de 2011

As praias mais bonitas da Europa


A Europa é conhecida por ser um continente bem gelado durante boa parte do ano. Por isso, no verão, os europeus só querem saber de curtir as belas praias. E opções não faltam no continente! Atlântico, Mediterrâneo, Mar Egeu, é difícil escolher, mas qualquer que seja o destino, a diversão à beira do mar está garantida.

Nice, França- Maior cidade da Côte d'Azur, no sudeste da França, Nice tem oito quilômetros de litoral e praias de pedras. Um pouco desconfortáveis no começo para quem está acostumado a areia fina, as praias são agradáveis e, apesar de algumas pertencerem a hotéis e resorts, são públicas em grande maioria. Muitas delas, ao longo da Promenade dos Anglais (avenida da cidade que beira o litoral), têm bares e restaurantes ideais para se restaurar vendo o azul do mar.

Creta, Grécia Com 260 km de comprimento e cerca de 12km de largura, Creta é a maior das Ilhas gregas. Seus mais de 1000 km de litoral possuem estações balneárias como Malia, Matala e Hersonissos, e belas praias como Erimoupoli e Kouremenos. Além de praias, Creta tem também áreas montanhosas onde se encontra a Garganta da Samaria, com 16 km, e um rico patrimônio histórico nesta que é chamada de "Ilha dos Deuses".

Tenerife, Marbella Maior das sete ilhas Canárias, Tenerife tem resorts e praias de areia branca. Com águas claras e mornas e com uma brisa quase constante, Tenerife é excelente para a prática de windsurfe e para mergulhos no seu belo litoral. Tenerife também tem o ponto mais alto da Espanha, o vulcão Teide.

Marbella, Espanha No litoral sul da Espanha, Marbella é um dos destinos prediletos da elite européia. Quilômetros de praias ensolaradas, marinas, e cassinos na Costa del Sol fazem um coquetel para quem quer férias com bastante agito.

Ibiza, Espanha Praias paradisíacas, sol e muita festa. Esses são as razões para que esta ilha do arquipélago das Baleares seja um sonho para pessoas do mundo inteiro em busca de diversão. Mais de 50 praias em 16 km de litoral dão uma boa gama de opções, com praias mais badaladas, com bares e restaurantes, e pequenas praias escondidas e tranqüilas.

Lagos, Portugal O Algarve é a faixa sul do litoral de Portugal, na ponta da Península Ibérica. A região é uma das mais turísticas da Europa, e algumas de suas praias mais belas encontram-se na pequena cidade de Lagos. A 25 minutos a pé do centro da cidade, a Praia de Dona Ana é uma das mais conhecidas e frequentadas.

Brighton, Inglaterra A menos de 100 km de Londres, Brighton é a principal cidade balneária da Inglaterra. Sua praia de pedras tem uma atmosfera festiva, um píer com um parque de diversões sobre o mar e um ambiente cosmopolita com bares e cafés ao longo do calçadão.

Monterosso al Mare, Itália Águas cristalinas, muitos restaurantes e pequenos hotéis charmosos, além das únicas praias de areia da região, fazem do vilarejo de Monterosso al Mare um dos melhores destinos de Cinque Terre, no litoral norte do Mediterrâneo italiano.

Cadaquès, Espanha No litoral da Catalunha, a cerca de 140 km de Barcelona, a cidade de Cadaquès é conhecida por ter sido a residência de praia do pintor Salvador Dalí, mas também por ter um belo litoral com águas de um azul intenso. Em volta da cidade, pequenas praias garantem tranqüilidade.

Mykonos, Grécia Pequena ilha do arquipélago grego das Cíclades, Mykonos é, provavelmente, a mais famosa das ilhas gregas. A sua fama vem da beleza de suas casinhas brancas, de suas paisagens incríveis e suas praias de qualidade, ponto de encontro de gente de toda a Europa. Algumas delas são abertas à prática do nudismo.

15 de novembro de 2011

3 Razões para Viajar Enquanto Você é Jovem

Outra noite, tive uma conversa com uma jovem que tinha algumas decisões pela frente, uma das quais era decidir se deveria ir para a Pós Graduação ou viajar pelo mundo.
Eu a disse para viajar. Sem dúvidas. Sem desculpas. Apenas vá!


Ela suspirou.
“Sim, mas…”
Nunca palavras tão fatais foram ditas.

Sim, mas… e quanto às dívidas?
Sim, mas… e quanto ao meu trabalho?
Sim, mas… e quanto ao meu namorado (ou cachorro, ou carro, ou o que quer que seja)?

“Sim, mas…” é maligno. Porque soa como se tivessemos a melhor das intenções quando na realidade só estamos com medo de fazer o que devemos.
Nos permite ser covardes, soando nobre.
A maioria das pessoas que conheço que esperaram para viajar pelo mundo nunca foram. Por outro lado, muitas pessoas que esperaram pelo mestrado ou por um trabalho estável e viajaram, ainda fizeram essas coisas – afinal.
Tome cuidado com o sim-mas. O sim-mas vai matar seus sonhos.
Eu estava tão incomodado por essa conversa que compartilhei com um grupo de uns 30 jovens adultos na noite passada, muitos dos quais se perguntavam as mesmas questões.

A vida que você sempre quis

Quando você fica mais velho, parece que é como se a vida acontecesse para você. A sua juventude é tempo de potencialização.
Você tem que fazer o que quer. Conforme você amadurece e ganha novas responsabilidades, tem que ser muito incisivo, ter certeza de que não vai perder de vista o que é importante.
Então, se você ainda tem uma quantidade razoável de controle sobre suas circunstâncias, deveria fazer o que realmente importa. Porque a vida não será sempre sobre você.
Durante a maioridade, sua visão de mundo ainda está sendo formada. É importante administrar esse tempo – dar a si mesmo oportunidades de crescer. Uma boa forma de fazer isso é viajando.
Portanto, jovem, viaje.
Viaje amplo e longe.
Viaje audaciosamente.
Viaje com completo desprendimento.

Você se arrependerá de poucos riscos que tomar, quando se tratar disso. Eu o prometo.
Há três razões para viajar quando é jovem:

1. Viajar ensina a viver uma aventura

Quando você pensa em seu passado, encontra momentos dos quais você tem orgulho e pode haver alguns motivos de arrependimento. Provavelmente os seguintes não estarão nos de arrependimento:
- Pedalei ao redor da Golden Gate Bridge
- Apareci na televisão italiana
- Escalei uma ruina Maia
- Aprendi espanhol em três meses
- Passeei por toda a Europa de trêm.

Eles não estão na minha (e o melhor: Eu fiz tudo escrito acima).
O que, então, será [motivo para arrependimento]?
- Conter-se
- Ter medo
- Dar desculpas
- Não tomar mais riscos
- Esperar

Enquanto você é jovem, você deve viajar.
Você deve tomar seu tempo para ver o mundo e provar a completude da vida. Vale qualquer investimento, ou dinheiro ou sacrifício de tempo necessário para esse fim.
Não é questão de ser turista. É experienciar risco e aventura de verdade para não ter que viver o resto de sua vida com medo.

2. Viajar ajuda a criar compaixão

Em sua juventude, você fara escolhas que irão o definir. As disciplinas que você começa agora estarão com você pelo resto de sua vida.
Viajar mudará sua vida de uma forma que poucas outras coisas poderão. Vai te colocar em lugares que vão o forçar a se importar com assuntos que são maiores que você.
Se você for ao Sudeste da Asia, pode encontrar comércio de escravos. Se for ao leste da Europa, pode ver os efeitos do genocídio e da perseguição religiosa. No Haiti, você será testemunha do lado feio do paternalismo Ocidental.
Seu coração irá se partir.
Você vai começar a entender que o mundo é um lugar grande e pequeno. Você terá um novo respeito pela dor e sofrimento que mais de metade do mundo tem como certeza diária. E você se sentirá mais conectado aos outros seres humanos de uma maneira profunda e duradora.
Você aprenderá a se importar.

3. Viajar permite adquirir cultura

Enquanto você ainda é jovem, deve ser cultivado (cultura). Tem que conhecer o mundo e as pessoas magníficas que o compõem.
Não há nada como andar pelo Coliseum ou ver David de Michelangelo pessoalmente. Eu posso descrever a cidade de San Juan e suas maravilhosas praias e lugares históricos para você, mas você realmente tem que ve-la em pessoa para experiencia-la. Você pode ler todos os livros do mundo sobre as Muralhas da China ou sobre The Louvre, mas estar lá é outra história.
O mundo é um lugar deslumbrante, cheio de trabalhos artísticos marcantes. Veja-os.
Faça isso enquanto ainda é jovem. Não desperdice este tempo. Você nunca o terá de volta.
Você tem uma oportunidade crucial de investir a próxima estação da sua vida agora. O que quer que você semeie, você irá colher.
Por favor. Pelo seu bem, faça isso.
Você não será sempre jovem. E a vida não será sempre sobre você. Por isso viaje. Experiencie o mundo em tudo que valer a pena. Torne-se uma pessoa de cultura, aventura e compaixão.

“E se eu não sou jovem?”

Viaje, de qualquer maneira. Pode não ser facil, mas encontre uma forma de sair de sua zona de conforto. Nunca é tarde demais.
Mas se você ainda não está saturado da rotina da vida, eu lhe imploro – viaje. Nunca será mais fácil do que é neste momento para você fazer o que realmente importa.
Se você é jovem, já viajou? Viu o que o mundo tem para oferecer e como isso pode mudar você? O que está te impedindo?

Se for mais velho, viajou quando era jovem?
Quais arrependimentos você tem?

Credits: Jeff Goins

12 de novembro de 2011

O Fabuloso ano sabático







Por que há pessoas que acham tão espetacular ficarem 12 meses viajando pelo mundo? 
O que as torna tão especiais?








     Conheci um casal na Tailândia há alguns anos atrás. Ambos eram bonitos, tatuados, fortes, cabeludos, com dentição perfeita e uma mochila nas costas que devia estar lá desde 1997. 

     Ela era brasileira; ele, americano. Eu com minha maquininha e meu bloquinho de notas, eles totalmente à vontade, olhando tudo aquilo como se tivessem chegado com franceses, no século 18. Eu ia embora no dia seguinte. Eles não tinham pressa. Por quê? Porque tinham tirado um ano sabático para dar a volta ao mundo.
     Há uma gravidade enorme nessa expressão. Pessoas que "tiram um ano para dar a volta ao mundo" são melhores que eu, que sou obrigado a trabalhar e viajo bastante, mas tenho de voltar uma hora né? O fato de gastarem bom dinheiro isso não as impede de ficar em albergues de terceira categoria e de reclamar de um cachorro-quente na rua está caro. Tudo pela experiência de "tirar um ano para dar a volta ao mundo".

     Essa experiência varia. Em cada lugar nossos aventureiros verão coisas diferentes. Nenhuma delas, no entanto, será banal. Todas têm um quê de iluminação espiritual. As historias deles sempre serão melhores que as suas. E eles têm de contá-las. Se você conhece alguém que tirou um ano etc., jamais lhe ê seu e-mail. Você receberá mensagens diárias sobre como tudo naquele local é diferente, como aquelas pessoas são mais generosas, como nosso estilo de vida é ultrapassado e doentio, como os turistas estão destruindo o planeta (ah, sim, porque eles não são turistas).

     Eles também criarão blogs para descrever o que encontraram.
     Na volta, vão olhar o cardápio do Pirajá e perguntar se tem a cerveja Psoransjdkiazuismwitz, que tomaram na República Tcheca ou na Letônia - eles não se lembram porque, na noite em que beberam essa coisa, os locais estavam numa festa típica e secreta que só acontece no solstício de verão.
     Nenhuma pessoa que "tira um ano para dar a volta ao mundo” o faz para descansar ou para não fazer nada. É muito pouco. Especialmente para as que vão fazer trabalho voluntário em países pobres. Seu olhar é grave. Elas entendem a fome; você, não - inda que tenham dormido em camas quentinhas e comido todos os ias (regateando com o vendedor de cachorro-quente).
     E elas vão escrever um livro sobre tudo que já saiu no blog e foi dito nos e-mails. Isso não é o pior. 
     O pior é que você terá de comprá-lo.

(J. Pinto Fernandes)

Yes we CAN!

Sonhar é a melhor maneira de começar a viajar e não custa nada.
Um filme interessante rodado em Paris desperta o desejo e flanar pelas rudas da cidade. Uma palestra sobre a influencia da China na economia global gera a curiosidade de ver de perto o que esta acontecendo por lá.
Estimule seus sonhos. Passe em uma banca e compre revistas de viagens. Vá à locadora e escolha um bom filme rodado na Africa. Entre na internet e visite a página do museu que o Zeca Camargo mostrou na TV. Se tiver tempo, aprenda um idioma novo, prepare uma receita típica do lugar dos seus sonhos.


Chegará uma hora em que será inevitável comprar as passagens e arrumar as malas.

4 de novembro de 2011

Volta ao Mundo

Já pensou em dar a volta ao mundo?
Pois bem, descobri que isso pode ser mais fácil do que se imagina...
O primeiro passo é comprar uma passagem de volta ao mundo chamada RTW (Round The World)  custa entre US$ 2'950 e US$ 4'000 na classe econômica , é um esquema de parceria entre várias companhias aéreas, é bem mais barato e pratico do que comprar cada trecho separado.
Você pode criar um roteiro com até 20 voos, e a viagem pode durar no minimo 10 dias e no máximo 365 dias.



RTW - Volta ao Mundo


O RTW (Round The World) é uma passagem de "Volta ao Mundo" disponível nos programas abaixo de companhias aéreas.
Leia com atenção as regras que compõem cada programa e selecione o que melhor atenda seu roteiro.





ONEWORLD EXPLORER


Cias aéreas: American Airlines, British Airways, Iberia, Lan, Aer Lingus (Irlandesa), Cathay Pacific, Finnair, Qantas e respectivas afiliadas.
Mínimo de parada: 3 continentes.
Limite: máximo de 20 vôos.
Duração da viagem: de 10 a 365 dias.
Mudança de itinerário: US$ 75,00 / cada
Troca de horário e data: sem custo com antecedência de até 24 h da partida.
Ponto Fraco: Conexões contam como dois vôos.
Regra: Na troca de continente, é preciso manter a direção, mas não há problema em voltar ao próprio continente, desde que não retorne ao mesmo ponto de origem.
Dica: Bom para quem deseja ir para a Oceania, já que a Qantas e suas afiliadas estão no pool. Também para quem deseja viajar para as cidades sede das companhias aéreas.
Tarifa:
US$ 2.950,00 (quatro continentes)
US$ 3.500,00 (cinco continentes)
US$ 3.900,00 (seis continentes)



STAR ALLIANCE


Cias aéreas: Varig, United, Lufthansa, Air Canada, Ana (All Nipon Airways), Asiana Airlines, Austrian, BMI (britânica), LOT Polish Airlines, Scandinavian Airlines, Singapore Airlines, Spanair, Thai, U.S. Airways.
Mínimo de parada: 3 continentes.
Limite: máximo de 15 trechos e 39 mil milhas.
Milhagem máxima:
STAR1: até 29 mil milhas
STAR2: até 34 mil milhas
STAR3: até 39 mil milhas
Duração da viagem: de 10 a 365 dias.
Mudança de itinerário: mediante pagamento de taxa/multa.
Troca de horário e data: sem custo adicional com antecedência da partida.
Ponto Fraco: É impossível dar a volta ao mundo sem passar pelos EUA, sendo assim, o visto americano é imprescindível.
Regra: É obrigatório pelo menos um vôo sobre o oceano Atlântico e um sobre o oceano Pacífico, o que já obriga o passageiro a realizar a volta ao mundo. O bilhete não permite ir e voltar sobre um mesmo oceano.
Dica: Bom para quem vai para a Ásia, onde há uma boa cobertura.
Monte aqui seu próprio roteiro "Milegae Calculator".
Tarifa:
Econômica
US$ 3.458,00 (YRWSTAR1 - nível 1)
US$ 4.141,00 (YRWSTAR2 - nível 2)
US$ 4.797,00 (YRWSTAR3 - nível 3)
Executiva
US$ 8.067,00 (CRWSTAR1 - nível 1)
US$ 9.906,00 (CRWSTAR2 - nível 2)
US$ 11.392,00 (CRWSTAR3 - nível 3)
Primeira Classe
US$ 10.593,00 (STAR1 - nível 1)
US$ 12.145,00 (STAR2 - nível 2)
US$ 14.285,00 (STAR3 - nível 3)



SKYTEAM


Cias aéreas: Delta Airlines, Air France, Alitalia, AeroMexico, CSA Czech Airlines, Korean Air.
Mínimo de parada: 3 continentes.
Limite: máximo de 15 trechos e 39 mil milhas.
Duração da viagem: de 10 a 365 dias.
Mudança de itinerário: mediante pagamento de taxa/multa de US$ 75,00.
Troca de horário e data: sem custo adicional até a ultima hora antes da partida.
Regra: É obrigatório pelo menos um vôo sobre o oceano Atlântico e um sobre o oceano Pacífico, o que já obriga o passageiro a realizar a volta ao mundo. O passageiro não precisa manter a mesma direção dentro dos continentes.
Dica:Bom para quem deseja flexibilidade para alterar dias e horários até a última hora antes do embarque, sem cobrança de taxa/multa.

Tarifa:
US$ 2.680,00 (para até 29 mil milhas)
US$ 3.080,00 (para até 34 mil milhas)
US$ 3.610,00 (para até 39 mil milhas)



Importante: Todas as tarifas acima não incluem surcharges de combustível e demais taxas.


Obs: Verifique o número de vôos permitido em cada continente. Vôos que excedem o programa são cobrados como adicionais ou não são permitidos por alguns programas. Confira cada um e fique atento!






ATENÇÃO: Todos os preços e condições acima sujeitas a disponibilidade e a alteração sem prévio aviso

Mais informações em 
http://clubedoturismo.com.br/


Abraços Evandro (:

1 de novembro de 2011

Planejamento antecipado reduz perdas no câmbio


Fracionar a aquisição, evitar o crédito, usar cartão de débito e comprar a moeda estrangeira no Brasil são cuidados para evitar prejuízos


    Quem está de malas prontas para viajar ao exterior, acompanhou o noticiário econômico e deixou para ir à casa de câmbio pouco antes da viagem, não precisa ficar aflito com a cotação da moeda. De acordo com especialistas, existem boas alternativas para evitar grandes prejuízos com a oscilação do dólar turismo – usado na compra de passagens e pacotes –, que saltou de R$ 1,59 em julho, para R$ 1,95 no início deste mês.
   Em todas as viagens para o exterior, a melhor opção é comprar a moeda do país de destino à vista, independente da cotação, assim que efetuar a aquisição do pacote e souber a data exata da partida. “Apostar na queda da moeda nunca é uma boa escolha”, afirma Alessandro Catenaci, diretor-executivo da Soviagem Câmbio.

   Caso não seja possível adquirir tudo de uma vez, programe-se para fazer compras fracionadas. De acordo com Catenaci, ao longo do tempo isso vai diluir eventuais perdas. “O passageiro faz várias trocas durante um período de tempo. No fim, ele terá um preço médio mais vantajoso”, explica.
   Foi a forma escolhida pelo engenheiro civil Fabiano Barreto Romanel, que vai passar a lua de mel em Paris. Com a passagem marcada para o dia 13 de novembro, ele conta que comprou o pacote quando o dólar ainda estava baixo, mas foi pego de surpresa. “Nós nos empolgamos, compramos o pacote e observamos o dólar e o euro dispararem”, conta.
   Para não acumular perdas, Romanel fez várias aquisições. Como ele pretende levar 40% do orçamento da viagem em espécie, o engenheiro ficou de olho no câmbio. “Quando o preço da moeda baixava, eu comprava um pouco. E assim formamos um câmbio a um preço médio”, revela.
   Outra dica importante para não perder dinheiro é, ainda no Brasil, sempre fazer o câmbio pela moeda corrente do país a ser visitado. “O ideal é sair com o dinheiro comprado daqui. Assim você evita transtornos e surpresas negativas, como um câmbio mais caro”, diz o consultor João Malinoski, da OM Câmbio, de Curitiba.

Cuidado adicional

   No início deste ano, o governo federal aumentou a carga tributária sobre transações realizadas no exterior. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre as compras realizadas com cartão de crédito em outros países, subiu de 2,38% para 6,38%. A medida não agradou aos viajantes.
   Para não cair em armadilhas, a sugestão é que os consumidores fiquem atentos e evitem usar o cartão de crédito lá fora. “Quem compra com cartão de crédito corre o risco de pagar mais, já que a conversão é feita com base no câmbio do dia do pagamento da fatura e não no da compra”, sugere Malinoski. Para não recolher tanto imposto, o turista pode optar por um cartão de débito internacional.
   Mesmo que o cenário não pareça tão favorável, e nem dê sinais de que vai melhorar, viajar para o exterior ainda é vantajoso, no aspecto financeiro, garantem os especialistas. “Mesmo com a oscilação, os preços lá fora são menores em relação aos cobrados no Brasil e compensam”, afirma Catenaci.


Para gastar lá fora
Veja as vantagens e desvantagens dos principais mecanismos usados pelos turistas no exterior

Cartão de crédito
A principal vantagem do cartão de crédito é a possibilidade de parcelar as compras. No entanto, quem opta por esta forma de pagamento está sujeito a uma alíquota de IOF de 6,38% e não pode escolher o valor do dólar que vai pagar, já que a conversão do câmbio é feita na data de pagamento da fatura.

Traveller checks
Os travellers checks, ou cheques de viagem, ainda são muito usados, mas perderam espaço para os cartões de débito. Entre as vantagens do cheque está a segurança – eles têm seguro contra roubos – e, no caso de extravio, o turista é reembolsado em 24 horas, independente de onde ele estiver. A alíquota de IOF é de apenas 0,38%.

Cartão de débito
Fáceis de usar, os cartões de débito, também conhecidos como cartões pré-pagos, são uma ótima alternativa e estão se tornado cada vez mais populares. Com uma taxa de IOF de apenas 0,38%, os cartões funcionam como os celulares pré-pagos: você carrega (em casas de câmbio, bancos e internet) com o valor e a moeda que pretende gastar. Se a moeda usada no destino da viagem for diferente, a conversão é automática. Também é possível sacar o dinheiro em caixas eletrônicos, mas há cobrança de taxas. Em caso de perda ou roubo, o cliente tem seguro e recebe um cartão adicional.

Dinheiro em espécie
Em todas as viagens é aconselhável levar um pouco de dinheiro em espécie, principalmente para pequenas despesas, como o cafezinho ou o táxi. É bom lembrar que em algumas cidades, principalmente do interior, não aceitam cartões e cheques, apenas dinheiro. A alíquota de IOF é de 0,38%, e é cobrada no momento do câmbio, quando realizado no Brasil. É bom lembrar que o brasileiro pode levar até US$ 10 mil para outro país

FONTE: JORNAL GAZETA DO POVO

30 de outubro de 2011

A Volta ao mundo em livros - Part III

Continuando A VOLTA AO MUNDO EM LIVROS.

Clique aqui para ver: 

A volta ao mundo em livros - Part I
A volta ao mundo em livros - Part II

ROMA

11 - CONTOS ROMANOS - Alberto Moravia
Para conhecer a Roma dos anos 50, mergulhe de cabeça nos CONTOS ROMANOS (Berlendis & Vertecch).  Como bônus a edição inclui mapas de Roma que identificam os lugares citados  nos contos.







CÔTE D'AZUR

12 -  SUAVE É A NOITE - F. scott Fitzgerald
Em SUAVE É A NOITE (Best Bolso) Fitzgerald retrata os glamourosos anos 20 na igualmente glamourosa Riviera Francesa, onde as noites são recheadas de festas, coquetéis e gente endinheirada. O livro virou filme em 1962.






BERLIM

13 - BERLIM - Joseph Roth
Cronista atento das primeiras décadas do século 20, o jornalista Joseph Rothteve seus relatos sobre a capital alemã reunidos em BERLIM (Companhia das Letras), em que descreve em minúcias a transformação de uma cidade imperial numa metrópole que logo seria cenário de alguns dos episódios mais marcantes do século.


14 - BERLIM ALEXANDERPLATZ - Alfred Doblin
Alfred Doblin fez sua própria versão de Ulisses de James Joyce em BERLIM ALEXANDERPLATZ (Rocco), romance ambientado no distrito operário da capital alemã. É considerado um dos livros mais importantes do século 20.






ANDALUZIA

15 - ROMANCERO GITANO - Federico García
Quem melhor para traduzir a alma do sul da Espanha que Federic García Lorca? ROMNCE GITANO (Martins Fontes) é uma coleção de poemas escritos nos anos 20 que buscam inspiração na cultura cigana. Embalados pelo conto ardido do flamenco,os versos contam historias de amor e de sangue vividas nos vilarejos do interior e nos bairros ciganos de Córdoba, Sevilha e Granada. 




SUIÇA

16 - A MONTANHA MÁGICA - Thomas Mann
Em A MONTANHA MÁGICA (Nova Fronteira), Thomas Mann interna num sanatório nos Alpes Suiços representantes de várias nacionalidades europeias, porta-vozes das inúmeras correntes politicas do inicio do século 20. Uma Europa em busca de unidade.






HOLANDA

17 - RITUAIS - Cees Nooteboom
O mais famoso escritor holandês e um dos seus livros mais consagrados. O cético Inni Wintrop , morador de Amsterdã, é o protagonista. O tema? A passagem do tempo.








No próximo post: Toscana, Praga, Viena, Londres e Sicilia.


Abraços Evandro

29 de outubro de 2011

Os 10 mandamentos do mochilão



   Na década de 1960, os hippies decidiram fazer grandes viagens em busca de conhecimento, equilíbrio e enriquecimento espiritual. Muitos deixavam a Europa Ocidental ou os Estados Unidos em direção ao Oriente. Com pouco dinheiro na carteira, a regra era simples: encolher os gastos para esticar a viagem.
   A busca espiritual coletiva pode não ter melhorado o planeta, mas levou, indiretamente, à fundação de uma das religiões mais bem-sucedidas de todos os tempos: a "mochilagem".

   Mochilar é, para muitos, a única maneira viável de conhecer o mundo. Para outros, é um estilo de vida, a possibilidade de vivenciar uma experiência única em que destino, tempo de viagem e dia de retorno são tão incertos quanto o próprio porvir. É verdade que esse modelo  romântico, inspirado em Che Guevara em seu giro de moto pela América do Sul (a "Poderosa" acabou durando bem menos que a viagem), não se aplica a todos os mochileiros.
   Há aqueles que viajam contra o relógio, no curto intervalo das férias da faculdade ou do trabalho. Alguns se permitem levar coisas como laptop, celular ou MP3 player. 

   Numa pesquisa realizada com 200 mochileiros estrangeiros em férias no Rio em novembro de 2009, viu-se que 68% deles viajam sozinhos, 75% ficam em albergues (20% em hospedagem domiciliar) e 55% gastam no máximo 40 dólares por dia. Nove entre dez mochileiros organizam a viagem por si próprios. Mais revelador: 40% deles apontaram a população carioca como o melhor do Rio - a natureza mesmerizante da cidade ficou com apenas 20%.


Quer mochilar? Então comece conhecendo estes dez mandamentos da "mochilagem".


                                                                                    1. Não terás destino certo
O caminho é tão ou mais importante que o destino. A máxima, digna de qualquer manual rasteiro de filosofia oriental, tornou-se um lema do mochileiro. Sim, é importante ter uma idéia, pálida que seja, do que vem pela frente, mas a preocupação com o próximo local a ser visitado deve vir no momento certo: na hora de ir a esse local. E qual é ele? Siga a dica de viajantes que encontrar pelo caminho, converse com locais. Arrisque-se. Isso é mais interessante que seguir a bandeirinha de uma agência de turismo em meio à multidão.

2. Ficarás o tempo necessário no lugar
E, para sabê-lo, a regra é simples: se gostar, fique mais um pouco; do contrário, vá embora. O importante é experimentar o cotidiano dos cidadãos e extrair o máximo que o local tem a oferecer. Muitos mochileiros acabam descobrindo em destinos não programados nova razão de vida, nova profissão, novo amor. Às vezes, em aparente paradoxo, se enraízam.

3. Não terás muito conforto
Toda religião exige certo sacrifício. Na mochilagem, a fé é colocada à prova em lugares como dormitórios para 20 pessoas - uma delas irá roncar alto o suficiente para ser detectado em sismógrafos - ou banheiros com filas no limite da civilidade. Muitos albergues se esforçam para amenizar a situação com serviços dignos de hotel, como café da manhã completo e traslado até o aeroporto, mas mesmo assim continuam sendo albergues.

4. Não andarás na moda
Chegar a Paris com um pulôver da Christian Dior da cor da estação definitivamente não faz parte do espírito mochileiro. Jeans, camiseta e um confortável par de tênis formam o figurino essencial. Mas o principal é que a roupa resista à duríssima jornada. De novo, nada contra as grifes: o problema é que as roupas envelhecem mais rápido em uma viagem. Você não vai querer ver seu precioso pulôver voltar pronto para ser o próximo pano de chão, vai?

5. Não tomarás táxis
Mochileiro usa transporte público. Sim, certas vezes é mais seguro e conveniente pegar um táxi - voltando de uma festa de madrugada etc. Mas, se não há pressa ou riscos envolvidos, por que não aproveitar uma experiência mais autêntica de viagem e dividir espaço com pessoas desconhecidas? É uma boa oportunidade de colocar em prática sua engenharia social.

6. Terás opinião forte
De que adianta vivenciar experiências novas e não propagá-las enfaticamente depois? Gostou de um lugar, divulgue. Se passou por problemas em algum albergue, critique. Sua 
opinião soma-se ao conhecimento coletivo dos mochileiros via fóruns na internet ou boca a boca, permitindo que os próximos viajantes possam escapar de grandes furadas ou conhecer lugares pouco divulgados. Você tem parte nisso.

7. Não terás medo de idiomas
Caracteres cirílicos, ideogramas orientais ou até mesmo o incompreensível sotaque dos portugueses. Não é isso que irá limitar seu contato com culturas distintas. O medo e a dificuldade são naturais, mas o espírito de aventura e a vontade de conhecimento de um mochileiro sempre vão falar mais alto. Um bom guia de conversação é mais que suficiente para ajudar em situações cotidianas, e não há nada que mímica e boa vontade não resolvam. Nessas horas, deixe o superego em casa. A timidez, além de não permitir alcançar seu objetivo imediato, vai, no limite, privá-lo de uma boa história para contar na volta.

8. Não te acomodarás jamais
Qual é a graça de estar num destino e não aproveitá-lo? O mochileiro vive cada minuto de sua viagem como se fosse o último. Cada destino é uma conquista. Mas, cuidado: respeite seus limites físicos. Ultrapassá-los vai exigir parada forçada mais tarde. Dormir é imperativo.

9. Farás muitos amigos
Um dos efeitos mais divertidos - e enriquecedores - da mochilagem é o conhecimento de gente nova. Sejam os companheiros de quarto do albergue, sejam os parceiros de bote no rafting, sejam os amigos de caneca no bar. Você toma café-da-manhã com um finlandês, almoça com uma alemã, passeia com um grupo de chilenos à tarde e termina a noite com um grupo animado de israelenses em alguma boate. Por essa facilidade de fazer amigos, muitos mochileiros optam por viajar sozinhos.

10. Não levarás o decálogo tão a sério
Um mochileiro de verdade sabe que nada deve ser levado tão a sério, inclusive mandamentos impressos em revistas de boa circulação nacional. O caminho, que é, sim, pessoal e  intransferível, encontra-o cada um. E da parte da mochilagem, essa religião tolerante, o perdão é universal a quem voltar de uma festa de táxi, se hospedar uma noite em hotel confortável ou até mesmo, veja só, for a restaurante japonês. Sim, você está no seu direito. Só não vá abusar.



Coisas para ter sempre na mochila:

Canivete Muito útil quando se descobre que albergues não têm abridores de lata e facas como temos em nossas casas.
Saquinhos Ziplock São feitos para alimentos, mas, se nunca tentou usá-los para separar as roupas, tente. Eles ajudam a ganhar espaço. Vai mudar a forma como você prepara sua mochila.
Fita adesiva Mochila rasgada, tênis furado, óculos quebrados? Um rolinho na mochila não ocupa muito espaço e pode salvá-lo de apuros.
Lanterna pequena Para ler no quarto nos momentos de insônia sem acordar todo mundo.
Desodorizador Pequenas bolinhas que removem odores desagradáveis no interior da mochila e deixam as roupas com cheirinho de limpeza (cheirinho, eu disse).


Abraços Evandro